domingo, 16 de setembro de 2012

CNG aprova suspensão unificada da greve

O CNG aprovou no sábado, dia 15, a suspensão unificada da greve nacional dos docentes das IFE, no período de 17 a 21 de setembro.
Em breve maiores detalhes e encaminhamentos.

A greve será suspensa e a luta continua!

ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação

DATA: 17 de setembro de 2012
HORÁRIO: 18h30min
LOCAL: Anfiteatro B do CEA

PAUTA:
1. Informes 
2. Efetivação da Suspensão da Greve
3. Destituição do CLG
4. Constituição da CNMP (Comissão de Negociação e Mobilização Permanente)
5.  Devolutiva do novo calendário proposto pelo COENS, em 14/09/2012 (presença da PROENS - Wendell)
6.   Encaminhamentos para o pós greve.


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 14 de setembro de 2012

UFTM divulga calendário de reposição


As aulas de reposição iniciam no dia 20, quinta-feira
Coens aprova novo calendário

A Pró-Reitoria de Ensino divulga o calendário de reposição de aulas para o primeiro e segundo semestres de 2012, após suspensão da greve, marcada para segunda-feira, 17.

O calendário foi aprovado pelo Conselho de Ensino - Coens em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira,14. As aulas iniciam no próximo dia 20, quinta-feira.
De acordo com o calendário aprovado, até o dia 6 de novembro serão repostos 39 dias letivos do primeiro semestre letivo. No dia 26 de novembro tem início o segundo semestre letivo, com ingresso dos aprovados no Vestibular de Inverno. Esse semestre será encerrado em 20 de abril de 2013.

Foto: Elioenai Amuy/UFTM

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Docentes mantêm a suspensão da greve a partir de 17 de setembro.

Por decisão dos docentes, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 12 de setembro, foi mantida a suspensão da greve a partir do dia 17 de setembro, segunda-feira. 
A votação foi a seguinte:
36 votos - suspensão da greve a partir do dia 17
27 votos - suspensão unificada a partir de resolução do CNG.

Foi indicado ao COENS a data de 24 de setembro para o reinício do semestre letivo.

Posteriormente publicaremos mais detalhes dos encaminhamentos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

13/09 - Assembléia Geral dos Docentes



ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação 

DATA: 13 de setembro de 2012
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Sala 06 do Campus I (em frente ao Mercado Municipal)

PAUTA:

1. Informes 
2. PL 4368/12
3. Assinatura do acordo com o Governo
4. Grupo de Trabalho (GT) Carreira


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 11 de setembro de 2012

Comunicado do CLG, de 06 de setembro de 2012

1) PRESENTES NA ASSEMBLEIA GERAL REALIZADA DIA 05 DE SETEMBRO, NO ANFITEATRO B, DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS, AMBULATÓRIO MARIA DA GLÓRIA DA UFTM, ÀS 8H30, SEGUNDA CHAMADA ÀS 9H. 

75 (SETENTA E CINCO) docentes 

2) INFORMES LOCAIS 
- Fala na Câmara municipal de Uberaba: o CLG local conseguiu um espaço de 15min na Tribuna da Câmara de Vereadores, no dia 10 de setembro, às 14h. 
-Homologação de Atas da

s AGs dos docentes dos dias 25 e 31 de julho, 07, 14, 20 e 31 de agosto: disponibilizadas na ADUFTM e enviadas por e-mail aos docentes. Alterações poderão ser sugeridas até dia 10 de setembro. Após essa data, estão consideradas homologadas.
- Ofício do comando local de greve dos técnico-administrativos (TAs) da UFTM protocolado junto a Reitoria, no dia 30 de agosto de 2012, informando o retorno às atividades e a manutenção do estado de greve por tempo indeterminado até que sejam concluídas as negociações da pauta local e em apoio ao movimento dos docentes e discentes.

3) INFORME NACIONAL
- PL 4368/12: O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 4368/2012, que trata da estruturação do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal.
- Panorama nacional da greve (comunicado CNG/ANDES-SN no30 de 03/09, p.08).
- Resultado parcial de rodada de AGs, desta semana, de outras IFEs.

4) AVALIAÇÃO POLÍTICA
- No dia 31 de agosto, a greve dos docentes das IFEs completou 107 dias, data em que o governo encaminhou ao Congresso Nacional os projetos de lei que reestruturam carreiras e tabelas remuneratórias de vários servidores, dentre eles, dos docentes.
- A proposta de carreira feita pelo governo foi rejeitada por todas as assembleias nas IFEs, mesmo assim, em ato arbitrário e antidemocrático, o governo desrespeitou as decisões das assembléias de base e firmou acordo com o PROIFES em 1º agosto.
- O Projeto de Lei (PL) nº 4368/2012 do governo não é produto de negociação, sendo rejeitado também pelo SINASEFE.
- Quanto à greve e perspectivas da luta, a análise dos resultados das AGs e as avaliações feitas, até o momento, por este CLG e outros CLGs, trazem-nos elementos que precisam ser considerados, entre eles, o questionamento sobre as reais possibilidades de continuidade da greve.
- Percebemos as necessidades de avaliações sobre a greve, da discussão de sua suspensão e dos encaminhamentos para o pós-greve.
- Fazendo uma avaliação nacional e local dos ganhos da greve, conseguimos realizar o levantamento de alguns pontos:
• - A incorporação da GEMAS ao Vencimento Básico;
• - Ganho de 4% em 2012;
• - Enfraquecimento do PROIFES;
• - A construção da pauta local, reuniões com reitoria e realização de plenárias;
• - Mobilização política;
• - Reflexão sobre a “UFTM que queremos”;
• - Visibilidade da UFTM para a comunidade local, para além das atividades rotineiras;
• - Ampliação dos canais da comunicação e interlocução com a comunidade;
• - Discussão sobre a EBSERH na UFTM, inclusive o compromisso de audiência pública a ser realizada.

5) ENCAMINHAMENTOS
5.1. DELIBERAÇÕES DA AG:
a) Aprovada, com 50 votos a favor, dez votos contrários e duas abstenções, a continuidade da greve na UFTM.
b) Aprovada, com 55 votos a favor, 07 votos contrários e nenhuma abstenções, a suspensão unificada da greve.
c) Aprovada, com 54 votos a favor, 04 votos contrários e 04 abstenções, 17 de setembro como data de indicativo de suspensão da greve a ser encaminhada ao CNG/ANDES-SN.
d) Aprovado, por unanimidade, o nome da Profa. Edna Valim (Disciplina de Imunologia) para continuar como delegada no CNG/ANDES, representando a ADUFTM.
e) Aprovado, com 52 votos a favor, nenhum voto contrário e uma abstenção, indicar ao CNG/ANDES-SN a realização de paralisações mensais nacionais/unificadas na pós-greve, para demonstrar ao governo federal que continuamos mobilizados e indignados.
f) Reprovada, com 33 votos contrários, 19 votos a favor e 04 abstenções, a sugestão de aparecer especificado “continuidade de greve” como item de pauta na próxima convocação de AG dos docentes da UFTM.
g) Aprovada, por unanimidade, colocar como ponto de pauta para próxima AG dos docentes da UFTM: (a) Discussão do Projeto de Lei (PL) nº 4368/2012 (o PL será enviado por e-mail a todos os docentes da UFTM); (b) Formação da Comissão Permanente de Negociação Unificada: para continuar a negociação de pauta local junto a Reitoria e articulação junto ao ANDES; (c) Assinatura da proposta do governo pelo ANDES; (d) Participação do ANDES no GT; (e) Discussão do retorno às atividades acadêmicas e sugestões de construção de ações após a suspensão da greve; (f) Aula inaugural de retorno às atividades acadêmicas.

5.2. ENCAMINHAMENTOS DE AÇÕES
A) Foram aprovados por ampla maioria da AG:
- participação de representantes do movimento de greve da UFTM no Ato do dia 07 de setembro: “Grito dos Excluídos” em Uberaba.
- realização do Ato no dia 10 de setembro: ato realizado antes e após a “fala na Tribuna da Câmara de Vereadores” com concentração, mobilização e dispersão na Praça Rui Barbosa. Foi aprovada também a realização de uma aula pública sobre o tema “História da Universidade Brasileira” e uma breve exposição sobre os Cursos existentes na UFTM, divulgando suas finalidades, características, áreas de atuação e outros pontos que forem considerados relevantes. O CLG dos docentes da UFTM enviará um e-mail às Coordenações dos Cursos da UFTM convidando o coordenador ou um representante participar dessa exposição.
- realização de um Ato Unificado para marcar a suspensão da greve: marcha do CE até o centro da cidade e retorno. Além disso, foi aprovada a confecção de camisetas vermelhas (com dizeres na frente: “Continuamos indignados” / nas costas “Tenham certeza: a luta continua”) e distribuição da carta ou cartilha aberta à comunidade esclarecendo sobre a suspensão da greve.
- realização, na próxima semana, de Assembleia Unificada com participação dos três segmentos (docentes, TAs, discentes).
B) Sugestões de construção de ações após a suspensão da greve:
1. Uso de fita preta 1 vez/semana;
2. Confecção de 4 faixas para afixar no HC, CEA, CE e ECTE (dizeres: Continuamos indignados);
3. Realização de assembléias mensais;
4. Realização de atos simbólicos mensais;
5. Continuar negociação de pauta local.

A luta é agora!
ADUFTM-SSIND e Comando Local de Greve dos Docentes da UFTM


06 de setembro de 2012.

9/09/12 - Comunicado Especial CNG-ANDES (Avaliação Política e Encaminhamentos)


A base da avaliação do Comando Nacional toma como parâmetros da análise de conjuntura os aspectos apresentados no último Comunicado Especial, de 02 de setembro, por entender que os mesmos permaneceram inalterados na última semana.
A nossa greve em curso explicita toda a capacidade de luta e resistência dos docentes, expressa em diversas formas de atuação política, e expõe a intransigência do governo frente à pauta de reivindicação do movimento e o processo de negociação. A continuidade da greve que o CNG/ANDES-SN indica essa semana, ainda que num cenário adverso no enfrentamento com o governo e de término de outras greves, exprime a disposição da categoria de seguir lutando pela pauta, visto que até o momento não houve avanço no atendimento dos dois pontos, apesar da força dispensada até aqui.
No que concerne à proposta de carreira, há mais de uma semana o governo enviou ao Congresso Nacional o PL n° 4.368/12 com conteúdo essencialmente estruturado na lógica amplamente rejeitada pela categoria nas Assembleias de base, uma vez que desestrutura ainda mais a carreira, descaracteriza o regime de trabalho de dedicação exclusiva, fere a autonomia universitária e sinaliza com a retirada de direitos garantidos pelo Decreto n°94.664, de 23/07/1987 (PUCRCE). No tocante às condições de trabalho, o governo formalizou a criação de uma comissão para acompanhar a expansão nas IFE, composta por representantes do MEC, UNE e dirigentes das instituições federais de ensino, num ato arbitrário que, ao desconsiderar, mais uma vez, o nosso segundo ponto de pauta, dá sequência a seu projeto de expansão para as IFE, que intensifica o processo.
O movimento grevista assumiu nesta semana tarefas de participar com uma coluna da educação com os docentes em greve no Grito dos Excluídos e dar seqüência ao trabalho junto ao Congresso Nacional. Em Brasília, como em outros estados, participamos do Grito dos Excluídos, em conjunto com outros movimentos sociais, no dia 7 de setembro, marcando presença com uma coluna da educação e com a divulgação da nossa greve por meio de entrevistas à mídia e falas no ato.
Em relação ao trabalho junto aos parlamentares, o CNG/ANDES-SN participou de audiências públicas que trataram da lei de greve e da precarização/terceirização do trabalho, conseguindo pautar a greve docente e a exigência pela reabertura de negociação. A nossa presença foi marcada pela representação do Andes/SN nas mesas de debates, pela divulgação de nossas reivindicações com faixas e bandeiras, com transmissão pela TV Senado. Não obstante o pronunciamento favorável de alguns parlamentares, em meio a um funcionamento esvaziado do Congresso Nacional, ainda não identificamos iniciativas efetivas para provocar a reabertura das negociações.
A partir de decisões de Assembleias Gerais, neste semana que se encerra, o CNG/ANDES-SN indicou que as Assembleias Gerais pautassem a avaliação sobre o prosseguimento da luta, considerando os aspectos locais e nacionais para se posicionarem acerca da continuidade da greve, bem como também pautassem o debate sobre a suspensão unificada do movimento. Em resposta ao que foi solicitado pelo CNG/ANDES-SN, considerando-se as atas/extratos assembleias realizadas no período entre 3 a 6 de setembro, temos o quadro da situação remetidos pelos CLGs das Após a avaliação, o CNG/ANDES-SN, por intermédio de votação nominal, posicionou-se da seguinte forma:
- continuidade da greve – 17 votos (ADUA; ADUFPA; ADUFAL; ADUFS; ADCAJ; ADUFMAT; ADUFMS; SINDCEFET-MG; ADUFU; ASPUV; ADUFOP; ADUNIFEI; ADUR-RJ; APUFPR; APROFURG; ADUFPel; SEDUFSM);
- suspensão unificada da greve – 13 votos (SESDUF-RR; ADUFCG; ADUFEPE; ADCAC; ADUFTM; APESJF; ADUFLA; ADFUNREI; ADUNIFAL; ADUFRJ; ADUNI-RIO; ADUFF; ADUNIFESP);
- abstenções – 0.
           
Essa votação corresponde à deliberação das assembleias de cada delegado aqui presente. A greve docente nas IFE entra num momento marcado pela tramitação do PL 4368/2012 no Congresso para o que a categoria precisa definir suas estratégias de ação e pela intensificação da luta pela melhoria das condições de trabalho em cada IFE. Após avaliar o quadro atual do movimento, o CNG/ANDES-SN indica a manutenção da greve, assim como a intensificação da mobilização e do embate, tanto no âmbito do Legislativo quanto do Executivo, visando a retomada das negociações em torno da pauta de reivindicações do movimento grevista.

ENCAMINHAMENTOS:
II - Luta pela reabertura de negociações
a) intensificar as ações juntos ao executivo e legislativo, em nível local e nacional pela reabertura das negociações;
b) Estabelecer agendas de contatos com os parlamentares nos estados.

III - Luta em relação ao PL 4368/12
a) Que as AGs se posicionem em relação ao PL 4368/12 e sua tramitação apontando a disputa em defesa dos princípios da proposta de carreira do ANDES-SN;
b) Continuar aprofundando a avaliação sobre o PL considerando a elaboração contida no formulação do CNG/ANDES-SN;
c) Deliberar sobre o posicionamento da categoria em relação às ações frente a tramitação do PL;
d) Utilizar as avaliações e o posicionamento do movimento sobre o PL para o trabalho com os parlamentares.

IV - Intensificar a disputa com as reitorias em torno do atendimento das pautas locais e a reversão da precarização das condições de trabalho;

V- Atividades de mobilização

a) Os CLG/AG organizarem ações que unifiquem as SSind por região, com intensificação da atividade, para dar visibilidade à nossa luta;
b) Realizar atividades, no dia 17 de setembro, no portão central das instituições

VI- Rodada de AG entre os dias 11 e 13 de setembro, com retorno das decisões ao CNG/ANDES-SN até 20h do dia 13.

A greve é forte a luta é agora!

12/05 - Assembléia Geral Docente


ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação 

DATA: 12 de setembro de 2012
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Anfiteatro B - CEA

PAUTA:
1. Informes
2. Avaliação Política
3. Encaminhamentos.


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 10 de setembro de 2012

UFTM: 107 dias de greve


Há mais de cem dias que não se ouve o burburinho nas escadas, aquele riso de quem esbanja vida, mesmo tendo às vezes uma existência “severina”.
Sumiu do ar aquele misto de tensão e tesão. Tensão para a próxima prova, o próximo seminário, o trabalho que era para ontem. Tesão dos olhares desejantes que salteavam degraus, driblavam colunas e furtivamente se encontravam. Há três  meses a boca do mestre se fechou e foi obrigada a vociferar em outros lugares, clamar contra os burocratas, nas ruas, nas praças, em Brasília.  Há três meses que os olhos do menino/homem, da menina/mulher não se extasiam diante de um saber novo, aquele estremecimento de quem vê a possibilidade de resolver um problema, de alargar a visão critica, de sentir-se menos alienado. Ninguém corre, para devorar um cachorro quente em dez minutos, o bar da DePê está silencioso e triste. Os corredores são mais frios e escuros, o prédio todo tem um ar fantasmático. Dentro dele devia pulsar vida, questionamento, criticidade. Mesmo não sendo um primor de arquitetura, ali nos sentíamos mais unidos, mais fraternos. Que falta faz o sorriso da Antônia, a presteza do Maurício, a boa vontade de tantos técnicos. Amputaram nosso ano, retardaram nossas férias, empurraram contra nossos lábios o cálice amargo do desprezo. A greve é uma violência, e como tal deve ser sentida e vivenciada. Mas os culpados não somos nós, docentes, alunos e servidores que amam a Universidade
O governo, que disse não ter verba para valorizar a educação (nos ofereceu 4,2 bilhões em três anos), disponibilizou para a iniciativa privada cerca  de 80 bilhões via BNDES. Empreiteiras, muitas envolvidas  em falcatruas , outros que tão somente trocrão a razão social, farão “parceria” com o governo federal para “cuidar” e ampliar  a malha de estradas e ferrovias. E nós lhe perguntamos leitor - educação é prioridade em nossa “republiqueta”?

Bruno Curcino Mota . Professor de Literatura na UFTM. Doutor em Estudos Literários pela UNESP/Araraquara.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

05/09 - Assembléia Geral Docente


ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação 

DATA: 05 de setembro de 2012
HORÁRIO: 08h30m
LOCAL: Anfiteatro B - Externo do HU - Ambulatório Maria da Glória

PAUTA:
1. Informes
2. Avaliação Política
3. Encaminhamentos.


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 03 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

UFTM continua em greve

Após deliberação da Assembléia realizada hoje (31 de agosto), a UFTM continua em greve!
Com 70 votos a favor, 10 contra e 7 abstenções!


Muitos posicionamentos políticos, ideológicos, sentimentos e angústias foram expostos e discutidos, para que democraticamente chegássemos a este quadro! Muitas pessoas, como eu se sentiram inflamadas, pela coragem e luta de muitos companheiros que têm dedicado boa parte de suas vidas, por essa causa. Que causa? 

Cada vez fica mais claro e evidente, o quão o atual governo por meio de suas ações e não ações, ignora, ou ratifica sua direção! 

Essa que não converge com uma educação pública de qualidade e para TODOS!  
Quanto tempo mais será necessário? Desconfio que nosso governo já se esqueceu, que a "classe que vive do trabalho" nos termos de Antunes, não desiste, não se cala e não se isenta da LUTA! Ou mais, já esqueceu que um dia pertenceu a esta classe!

Mesmo ainda, não pertencendo formalmente desta categoria, na condição de professora temporária em uma Universidade Federal, me sinto honrrada em ter participado deste momento histórico, permeado e determinado por diversas mediações!

E como professora temporária, me sinto dialeticamente ligada a esta luta! Pela minha categoria, pelo projeto ético-pollítico que acredito e defendo e sobretudo por meus alunos!! Vocês são a esperança por dias melhores em tempos de capital e fetiche!!!!

Continuamos na LUTA!


Profa. Gabriela Abrahão Masson

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

UFTM: com 105 dias, greve ainda persiste

Falta de acordo leva os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), corpo discente e técnico administrativo a persistirem com a greve deflagrada há 105 dias.

Das 59 instituições, 53 estão paradas. Segundo informações obtidas por uma fonte da UFTM que preferiu ficar no anonimato, as vagas oferecidas mais que dobraram e o número de municípios atendidos por universidades ou institutos federais pulou de 114, em 2003, para 237, em 2011. “A oferta cresceu, e os problemas acompanharam. Espalham-se pelo país, instalações provisórias em contêineres, e faltam laboratórios e material para as aulas. Ao mesmo tempo, a carreira dos professores foi uma das poucas do serviço público que não foram reestruturadas durante o governo Lula”, argumentou.

Propostas - O governo já apresentou três propostas de negociação, as quais foram rejeitadas pelo Comando Nacional. Segundo os grevistas, além de não suprirem os reajustes anuais de inflação, também não tratam das perdas.

Fonte: Jornal de Uberaba (29/8/2012)

Na Região Norte, professores das universidades federais mantêm greve

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Das oito universidades federais da Região Norte, em pelo menos sete delas os professores permanecem em greve. Ao longo da semana, os docentes farão assembleias para decidir os rumos do movimento. Na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), uma assembleia marcada para amanhã (30) irá decidir se os professores retomam ou não as atividades.

Na Universidade Federal do Amapá (UFAP), Amazonas (UAFM) e Rural da Amazônia (UFRA), o calendário acadêmico foi suspenso e as instituições aguardam o fim da greve para organizar a reposição das aulas. Na Universidade Federal do Acre (UFAC), do Pará (UFPA) e do Tocantins (UFT), também não há previsão do retorno das atividades. A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com a Universidade Federal de Roraima (UFRR) sobre a situação da greve na instituição.

O governo considera que as negociações estão encerradas. Um acordo foi assinado no dia 13 deste mês com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que aceitou a proposta do governo que prevê reajuste mínimo de 25% e máximo de 40% para os professores. Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), rejeitou o acordo e apresentou uma contraproposta, que não foi aceita pelo governo.

Os técnicos administrativos das universidades federais, que também estavam em greve, concordaram com o reajuste proposto pelo governo e retornaram as atividades esta semana.


Fonte: Agência Brasil (28/8/2012)

CNG Informa

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Docentes em greve participam de audiência no Senado nesta quarta (29)

Representantes do Comando Nacional de Greve dos ANDES-SN participam nesta quarta-feira, a partir das 10h, de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado Federal para discutir o movimento grevista dos professores federais.

A audiência foi requerida pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e Ana Amélia (PP/RS) e contará com a presença de dirigentes das demais entidades do Setor da Educação. A participação de representantes do Ministério da Educação e do Planejamento está prevista, mas ainda não foi confirmada.

Intensificação do movimento
Na avaliação política elaborada pelo CNG/ANDES-SN com base nas deliberações das assembleias da última semana, os docentes apontam para a continuidade da greve e intensificação das ações pela imediata reabertura de negociações. Para isso, o movimento deve garantir, durante a semana, maior visibilidade para a contraproposta apresentada ao governo, através de novos materiais de divulgação e atividades.

Nos encaminhamentos o CNG/ANDES-SN orienta também aos comandos locais, que ainda não providenciaram, fazer a entrega da contraproposta aos dirigentes das instituições, protocolando-a formalmente; fazer a entrega da nossa contraproposta aos parlamentares federais nos Estados e regiões, reafirmando a solicitação para que sejam intermediários pela reabertura das negociações; e pautar nossa contraproposta na mídia para dar visibilidade e intensificar a pressão pela reabertura de negociações.

Confira a agenda:
- Dias 27 a 31 de agosto, divulgar amplamente a nossa contraproposta;

- Dia 29 de agosto, quarta-feira, audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal sobre o “movimento grevista dos professores federais”;

- Dia 30 de agosto, quinta-feira, atos públicos nos Estados;

- Dias 30 e 31 de agosto, rodada nacional de assembléias gerais.

Leia aqui o Comunicado
 


Fonte: ANDES-SN (28/8/2012)

Em São Paulo, das três universidades federais, duas mantêm greve

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Das três universidades federais do estado de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apenas na última os professores e alunos encerraram a greve e irão voltar às aulas. Nos três campi da UFSCar - em São Carlos, Sorocaba e Araras – as aulas vão retornar no dia 24 de setembro, segundo a Associação dos Docentes da UFSCar (Adufscar).

Dos seis campi da Universidade Federal de São Paulo – em Santos, Diadema, Guarulhos, Osasco, São José dos Campos e São Paulo – apenas o campus de Guarulhos teve a greve dos professores encerrada no dia 16. Os alunos também decidiram, no último dia 23, pôr fim ao movimento. No entanto, não há uma definição ainda sobre quando as aulas devem voltar, segundo a reitoria.

A congregação dos professores precisa definir um cronograma de reposição de aulas dos dias parados. O campus de São Paulo é o mais ativo hoje da universidade, já que permanece, desde o início da greve, com as aulas do quinto e sexto ano do curso de medicina ocorrendo normalmente.

Na Universidade Federal do ABC (UFABC), que conta com dois campi (São Bernardo do Campo e Santo André), permanecem paralisadas as aulas referentes ao segundo quadrimestre de 2012. Também estão suspensos alguns serviços administrativos, como solicitações de equivalência de disciplinas; trancamento de matrícula e matrículas para o 3º quadrimestre de 2012. De acordo com a reitoria, os serviços administrativos considerados essenciais continuam sendo realizados normalmente na universidade.

Já o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), que tem 29 unidades espalhadas pelo estado, estava, de acordo com o último levantamento realizado na sexta-feira (24) pela reitoria, com 50% dos seus servidores paralisados.

Fonte: Agência Brasil (28/8/2012)

31/8 - Assembleia Geral Docente

ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação

DATA: 31 de agosto de 2012
HORÁRIO: 08h30m
LOCAL: Sala 06 – Prédio Central da UFTM (em frente ao Mercado Municipal)

PAUTA:
1. Informes
2. Avaliação Política
3. Encaminhamentos.


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 28 de agosto de 2012

A partir do dia 31, negociações por reajuste serão feitas pelo Congresso

Rosana Hessel 
Vera Batista 

A partir de sexta-feira, 31 de agosto, não estará mais nas costas do governo federal o ônus de negociar com os sindicatos os reajustes salariais dos servidores. A bola passará para o Congresso Nacional, que tem uma bancada de peso eleita por diversas categorias do funcionalismo, principalmente entre os integrantes do PT, partido da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares avaliarão a proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2013 (Ploa 2013), que deverá ser enviada pelo Executivo no último dia deste mês. O texto modificado e aprovado pelos deputados e senadores será encaminhado para a sanção da presidente da República.

O Ministério do Planejamento vem barrando nas negociações pedidos de aumento, sob a alegação de que em tempos de crise o governo não poderá ultrapassar 15,8% divididos em três anos — praticamente a inflação esperada. Algumas categorias têm reivindicação de reajuste que chega a 151%. Se o Congresso decidir ir além do que o governo colocou no Ploa, terá que indicar também a fonte para fazer frente aos novos gastos. Atender todos os pedidos de reajuste do funcionalismo implica desembolso de aproximadamente R$ 90 bilhões, a metade da folha anual hoje.

Fonte: Correio Braziliense (28/8/2012)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Corte de ponto dos servidores em greve poderá ser revisto, diz secretário

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O governo sinalizou hoje (26) que poderá rever a decisão de cortar o ponto dos servidores públicos federais em greve há mais de três meses. O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse há pouco que, se for fechado um acordo para reposição dos dias parados, não haverá o corte do ponto e poderá haver a devolução do salário cortado.

De acordo com o secretário, a negociação sobre os percentuais de reajuste e a que discute o fim do corte estão sendo feitas separadamente. “Uma é a negociação da reposição do trabalho, das horas [não trabalhadas] que foram decorrentes da greve. Se houver também uma possibilidade de acordo sobre a reposição do trabalho e das horas de trabalho, faremos um acordo também. Mas um acordo não depende do outro”, disse Mendonça.

“O governo acenou com esta possibilidade para todas as categorias. Há realmente esta possibilidade”, frisou. O secretário acrescentou que se houver a reposição dos dias parados o governo poderá devolver o salário dos servidores que já foram alvo do corte do ponto.

Desde o mês passado, o governo anunciou que faria o corte do ponto dos trabalhadores em greve. Mesmo com a ameaça do corte, o governo manteve as negociações com os servidores.

Na semana passada, quatro entidades sindicais ajuizaram ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra determinação do governo federal de cortar o ponto dos servidores públicos em greve. Os servidores alegam que, até o momento, não há decisão judicial que tenha declarado a ilegalidade da paralisação da categoria.


Fonte: Agência Brasil (26/8/2012)

A greve dos cem dias

Falta de acordo com MEC leva professores à maior paralisação desde 2001

RIO - Os professores das universidades federais enfrentam a maior greve em 11 anos, deflagrada há 98 dias. Das 59 instituições, 53 estão paradas. Desde 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso, uma paralisação dos docentes não atinge tantas universidades por tanto tempo. Separados por mais de uma década, os dois movimentos só têm a longevidade em comum. No passado, os principais motores do movimento eram o arrocho salarial e falta de investimento nas universidades. Agora, a luta é por um novo plano de carreira e por melhores condições de ensino, principalmente nas novas unidades criadas a partir de 2007, dentro do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

As vagas oferecidas mais que dobraram, e o número de municípios atendidos por universidades ou institutos federais pulou de 114, em 2003, para 237, em 2011. A oferta cresceu, e os problemas acompanharam. Espalham-se pelo país instalações provisórias em contêineres, e faltam laboratórios e material para aulas. Ao mesmo tempo, os professores são uma das poucas carreiras do serviço público que não foram reestruturadas durante o governo Lula.

— As condições de trabalho com o Reuni, em 2007, pioraram muito, porque a contratação de professores não ocorreu no mesmo ritmo da expansão. Houve uma precarização do trabalho docente, há locais onde os professores dividem a mesma sala de aula, não têm laboratórios para desenvolver pesquisas. Sobre esse ponto, o Ministério da Educação (MEC) nem marcou uma mesa de negociação. O governo quer acabar com a greve vencendo pelo cansaço — critica Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Andes).

O governo é duro na negociação e fechou um acordo com o ProIfes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior), que representa apenas oito associações de docentes. Pelo texto, os professores receberiam reajustes que variam entre 25% e 40%, parcelados até 2015. Contudo, o aumento tem como salário-base os vencimentos de 2010, e a proposta não considera a inflação.

Para o Andes, haverá perdas salariais, já que o Índice de Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) prevê uma elevação de 35,5% no período. Além disso, o aumento mais robusto seria dado aos professores titulares, que são minoria. Já o presidente do ProIfes, Eduardo Rolim de Oliveira, defende o acerto com o governo e alega que foi “a melhor proposta recebida” entre todas as categorias. Para ele, o contexto atual é muito diferente do de 11 anos atrás.

— Antes vivíamos um período de arrocho salarial fortíssimo. De julho de 2010 para cá, temos o melhor salário que já tivemos, está bem menos defasado — diz.

Na quinta-feira, o Andes deu sua última cartada ao fazer uma contraproposta que pede apenas a reestruturação da carreira. Qualquer mudança desse tipo deve ser encaminhada até a próxima sexta-feira para valer a partir de 2013, e o governo não parece disposto a voltar às conversas.

Com a mesa de negociação encerrada pelo MEC e a oposição entre os dois sindicatos, houve uma radicalização do movimento. Mesmo em universidades controladas pelo ProIfes, há casos em que os professores decidiram continuar a paralisação. Assembleias lotadas e votações acirradas colocaram em rota de colisão diferentes visões sobre a luta dos docentes e o próprio modelo de carreira dos professores.

Na UFRJ, estudantes e professores favoráveis à greve chegaram a fechar a entrada do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Centro, para impedir que as aulas do curso de História fossem retomadas. O professor e historiador Francisco Carlos Teixeira classificou a atitude de “desrespeito”. Para ele, as propostas defendidas pelo sindicato não o representam, assim como diversos outros professores.

— O discurso sindical é de isonomia na carreira, iguala mérito e tempo de serviço. Mas aqui não é o lugar da isonomia. A universidade é um espaço garantido para o mérito e a produtividade. Precisa-se muito de inovação e tecnologia, e um lugar onde as pessoas progridem por tempo de serviço é um desestímulo total.

O professor da Faculdade de Educação da UFRJ, Marcio Costa, também contrário à greve, vai além. Ele diz que é necessário repensar o financiamento e a estabilidade no emprego.

— Sou contra esse modelo de estabilidade no emprego que nós temos, contra um plano de carreira nacional. Isso é um freio para a universidade. Há uma fantasia de se achar que todas as universidades federais no Brasil podem ser de ponta, mas em nenhum lugar do mundo é assim. O orçamento também não devia ser todo de recursos públicos. Quem pode deveria pagar — defende Costa.

Na proposta de carreira do MEC, estão previstas avaliações dos docentes para que haja progressão, e não apenas o tempo de serviço como deseja o Andes. As regras serão definidas por um grupo de trabalho que ainda será nomeado. Para Marinalva, o plano do sindicato torna a carreira mais atrativa para jovens doutores.

— Hoje, dois professores com a mesma função tem uma valorização diferente. Por isso queremos que a passagem entre os níveis tenha o mesmo percentual e a gratificação por titulação seja incorporada ao salário. Hoje, a carreira não atrai os mais jovens. É preciso que, quando ele entrar, saiba onde pode chegar — afirma a presidente do Andes.


Fonte: O Globo (25/8/2012)

SBPC cobra do MEC diálogo com grevista

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e suas 105 sociedades afiliadas encaminharam, na última quarta, 22, carta ao ministro Aloizio Mercadante. No documento, a Sociedade coloca-se a favor da abertura, em caráter emergencial, de um canal de comunicação entre os docentes, estudantes e funcionários grevistas e os Ministérios da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Casa Civil.

O órgão considera legítima a greve docente que atinge quase a totalidade das universidades federais e reconhece a justeza da pauta de reivindicações da categoria, elencando como urgentes a reestruturação da carreira e a adequação de salários para que beneficiem a qualificação e o desempenho do professor.
Abaixo, a íntegra da carta enviada ao ministro:

“Senhor Ministro,

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e suas 105 sociedades afiliadas, reconhecem a legitimidade do atual estado de greve nas Universidades Federais Brasileiras e manifestam-se a favor da abertura de um canal de comunicação, em caráter emergencial, para abertura do diálogo permanente entre professores, funcionários, estudantes, entidades representativas, e os Ministérios da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Casa Civil. É imperativo buscar uma solução conjunta que leve ao fim da paralisação.

Reconhecemos a necessidade urgente de reestruturação da carreira docente e a adequação de salários compatíveis com a qualificação e o desempenho do profissional docente.

É papel da maior sociedade científica do Brasil e afiliadas, que congregam professores e pesquisadores, manifestarem-se em defesa de uma universidade pública forte e de excelência, que propicia dignidade à carreira do magistério em todos os níveis. Reafirmamos o nosso compromisso com o setor e a necessidade da existência desse canal verdadeiro de diálogo entre as Universidades e o Governo.

Atenciosamente

Helena Bonciani Nader
Presidente
SBPC”


* Com edição da Sedufsm - Seção Sindical

Fonte: ANDES-SN (24/8/2012)

Contra vontade dos servidores da UFTM, técnicos acabam greve

Apesar de posição contrária dos técnicos administrativos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, a categoria, em nível nacional, aceita a proposta do governo e coloca fim à greve. A maioria dos servidores aprovou na noite de quinta-feira o reajuste salarial oferecido pelo Governo, de 15%, pagos em três anos. Com essa decisão, a categoria retoma o trabalho na próxima segunda-feira, dia 27 de agosto.

Em Uberaba foram mais de três meses parados, cerca de 70% da categoria aderiu à greve, cujo objetivo maior era melhoria salarial. E depois de muita manifestação, mesmo não sendo os valores reivindicados, grande parte dos técnicos aceitou a proposta.

“Votamos contra o reajuste oferecido. Antes deste encontro com o governo, o comando nacional de greve mandou a proposta para que as bases votassem. Na nossa assembleia votamos contra, o que estávamos reivindicando era 22% de reposição de perdas salariais, mas o oferecido foi reajuste de 15%, parcelados em três anos, até 2015, isso não repõe as nossas perdas. O reajuste será de 5% a cada mês de março”, explica coordenadora do Sinte-MED, Mirtes Reis.

Segundo a coordenadora, a maioria foi favorável a esta proposta, pois acharam melhor ter algum beneficio do que ficar sem nada. O piso salarial da categoria chegará a R$1.197 daqui a três anos. A minuta do termo do acordo foi assinada ontem pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras. E em Uberaba será realizada, na tarde de hoje, assembleia para comunicar os grevistas que as atividades serão retomadas na segunda-feira.

Já os professores das universidades federais continuam em greve. Representantes da categoria articulam junto a parlamentares para que sejam retomadas as negociações com o governo. Até o momento não há previsões para retorno.
 

MEC critica contraproposta de associação de docentes

Proifes também considera nova oferta da Andes pior que a do governo

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) criticou nesta quinta-feira (23) a contraproposta feita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) para encerrar a greve dos docentes das universidades federais.De acordo com o MEC, a proposta da entidade prevê um investimento superior a R$ 10 bilhões, quando a última proposta feito pelo governo indica o investimento de R$ 4,2 bilhões até 2015.

Já o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) alega que a nova proposta da Andes é pior porque não valoriza a titulação do profissional e pode prejudicar a progressão na carreira. Além disso, custará mais do que a proposta que já foi firmada com o governo e consta no projeto de Lei de Orçamento Anual (LOA), que será encaminhado ao Congresso Nacional.

A contraproposta do Andes-SN já foi negada pelo governo, que reafirmou que as negociações estão encerradas. No último dia 13, Ministério do Planejamento, Ministério da Educação (MEC) e Proifes assinaram acordo fechando proposta que prevê reajustes de 20% a 45% para os professores das federais.

— Se fosse uma boa proposta, a gente apoiaria a reabertura das negociações. Mas ela é de péssima qualidade — defendeu Gil Vicente Figueiredo, da diretoria do Proifes, entidade que representa uma parcela menor da categoria.

A presidente do Andes-SN, Marinalva de Oliveira, afirmou que na contraproposta, os docentes abrem mão de aumento e dão preferência à reestruturação da carreira. O documento pede que, a cada degrau de progressão, os professores tenham ajuste de 4% - anteriormente, o percentual desejado era 5%.

Figueiredo criticou o modelo sugerido pelo Andes de abolir as chamadas classes da carreira docente e substituí-las por níveis. Para o Proifes, a contraproposta do Andes desvaloriza a lógica da titulação, em que o professor irá receber salário mais alto quanto maior for o seu grau de formação, além de dificultar a progressão para quem está no início da carreira.

De acordo com os cálculos da entidade, os professores doutores no topo da carreira, com dedicação exclusiva, receberiam os menores aumentos.

— A proposta dá muito para quem não tem titulação e não incentiva o professor a buscar uma formação melhor— disse Figueiredo.


Fonte: O Globo (23/8/2012)

Completando 100 dias de greve, docentes entregam contraproposta à Presidência

Nesta sexta-feira (24), data que marca os 100 dias de greve nas Instituições Federais de Ensino, o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN protocolou na Presidência da República a contraproposta elaborada pelos docentes e referendada nas assembleias.

O documento foi entregue ao chefe de gabinete da Secretaria Geral da República, Manoel Messias de Souza Ribeiro, que se comprometeu em buscar canal de interlocução junto ao Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, no intuito de obter uma resposta ao movimento grevista em relação à contraproposta.

“Até o momento, o MEC e o Planejamento não se dispuseram a nos receber para conversar sobre a contraproposta. Tudo o que temos ouvido do governo é através da imprensa. Além de intransigente, é uma atitude desrespeitosa com os professores federais deste país”, disse Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

Mais que a busca por melhores salários, os docentes lutam pela reestruturação da carreira docente, além da melhoria nas condições de trabalho e ensino. Entre os problemas de infraestrutura enfrentados pelos professores estão a falta de estrutura física, como laboratórios, bibliotecas, salas de aulas e até mesmo material básico de higiene, além de obras abandonadas, algumas há mais de dois anos. Além disso, houve um aumento considerável no número de alunos sem a contrapartida da realização de concurso público para a contratação de docentes e técnicos.

O descaso do governo federal com a Educação Superior já pode ser notado na demora em iniciar as negociações com os docentes. A primeira reunião de negociação só ocorreu quando a greve estava prestes a completar dois meses.

“A extensão da nossa greve é responsabilidade única do governo, que vem ‘empurrando com a barriga’ a reestruturação da carreira desde o ano passado e descumpriu todos os prazos por ele mesmo estabelecido. Deflagramos greve em 17 de maio, após várias tentativas de interlocução junto ao MEC e Planejamento, e só fomos chamados para negociação em meados de julho”, denuncia Marinalva.

Alardeada como um grande reajuste de até 45% no salário dos professores, a proposta apresentada no dia 13 de julho é revestida de armadilhas, que intensificam a desestruturação da carreira e, descontada a inflação do período, acarretam perdas salariais para a maioria da categoria docente.

Por esses motivos, Assembleias Gerais realizadas por todo o Brasil votaram pela rejeição da proposta dos ministérios do Planejamento e da Educação (MEC). Frente ao forte “não” unânime, o governo apresentou uma segunda proposta, que nada mais é do que um “remendo” da primeira, mas anunciada pelo MEC como uma “ampliação do reajuste”, o que também foi rechaçado pelos docentes.

Numa atitude autoritária e antissindical, o governo escolheu então por assinar acordo com uma entidade que não tem representatividade junto à categoria e, no dia 1 de agosto, suspendeu as negociações.

Desde então, o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN vem cobrando a reabertura de negociações e nesta semana apresentou uma contraproposta ao governo, reafirmando a sua disponibilidade de negociação.

“Essa é mais uma demonstração de que seguimos dispostos a negociar e estamos inclusive abrindo mão de reajustes salariais em nome da reestruturação da nossa carreira com base em conceitos definidos”, explica Marinalva.

A modificação reduz os valores da malha salarial, aceitando o piso e teto propostos pelo governo, e também reduz os degraus entre níveis remuneratórios de 5% para 4%, preservando a natureza do trabalho acadêmico, conforme a proposta de carreira docente do ANDES-SN. As assembleias de base aprovaram também a implantação escalonada da contraproposta.


Confira aqui o documento entregue à Presidência da República. 

Fonte: ANDES-SN (24/8/2012)

Docentes e técnicos da UFTM recusam proposta e mantêm greve

Servidores públicos federais não acatam proposta do governo e continuam em greve. Professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e técnicos administrativos continuam reticentes quanto à proposta do governo por não atender às reivindicações básicas da categoria.

Nesta segunda-feira (20) foi realizada assembleia dos técnicos administrativos para deliberarem pela aceitação ou não da proposta do governo. A recusa foi feita principalmente pela questão da reposição salarial. “Essas assembleias têm que acontecer até terça porque a reunião com o governo será na quarta-feira (22). Nós acabamos de fazer a assembleia e Uberaba recusou, porque os 15% até 2015, sugeridos pelo governo, além de não suprirem os reajustes anuais de inflação, também não tratam das perdas salariais que tivemos. Nós não estamos tendo aumento”, coloca a coordenadora geral do Sinte-MED, Mirtes Reis. Na quarta-feira, o comando nacional passará para o governo o que cada assembleia decidiu e o que vai valer é a decisão da maioria.

Já o comando local de greve dos professores recebeu contraproposta elaborada por seus representantes de Brasília e irá discuti-la hoje (21), a partir das 9 horas, como explica o representante da categoria Bruno Cursino: “O que mais nos importa não são os valores e sim a reestruturação da carreira. Nossa contraproposta respeita a nossa lógica de reestruturação. A carreira hoje é estruturada em 17 níveis. O governo baixou para 13 conforme pedimos, mas está dando um maior reajuste para o final de carreira, que geralmente se leva de 15 a 20 anos para atingi-la. É um jogo de economia. Esta questão e melhores condições de trabalho, o governo ainda não colocou na mesa para discussão”, explica.


Fonte: Jornal da Manhã (21/8/2012)

Greve da UFTM: sem perspectivas

A greve dos professores das universidades federais completou três meses nesta sexta-feira (17) com um grande impasse entre o governo e os sindicatos da categoria, pois ainda não há um acordo para o fim do movimento grevista.

Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), cerca de 80% dos docentes estão parados. A greve deixou notas pendentes e atrasou o calendário escolar. Quando o movimento foi deflagrado, faltavam apenas duas semanas de aula para a conclusão de alguns cursos, o que prejudicou a realização da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sendo que o diploma de conclusão não foi entregue aos aprovados.

A assessoria da UFTM informou que a Associação dos Docentes da UFTM (Aduftm) aderiu à greve em 17 de maio e não foram cumpridos cerca de 40 dias letivos do 1º semestre. A definição do novo calendário deverá ser discutida após o encerramento do movimento de greve. 

Segundo o Departamento de Registro e Controle Acadêmico, apenas as matrículas dos candidatos aprovados no Vestibular de Inverno foram efetuadas, de acordo com as convocações. “Atualmente, só estão em atividade o Internato do curso de Medicina, do 9º ao 12º períodos, 7º e 8º da Enfermagem e 8º da Biomedicina, todos em campo de estágios curriculares”, ressalta.

Amanhã (20), serão retomadas algumas aulas de disciplinas dos cursos de Engenharia que concluíram o 1º semestre. Os cursos de Engenharia da UFTM são ministrados em regime anual. As datas do Vestibular 2013 estão confirmadas e as provas acontecem em 9 de dezembro, 1ª fase, e 12 de janeiro, 2ª fase.

Greve - A greve foi iniciada em 17 de maio. Do total de 59 universidades, 57 aderiram à paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não aderiram ao movimento.


Fonte: Jornal de Uberaba (19/8/2012)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

22/8 - Plenária com PROENS

PLENÁRIA COM PRÓ-REITORIA DE ENSINO - PROENS

CONVITE

DATA: 22/08/12 - Quarta-feira
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Anfiteatro B - CEA

Pauta: Subsídios para elaboração da Repactuação REUNI-UFTM

O GT – Repactuação, a ADUFTM e o Comando Local de Greve convidam toda a comunidade universitária a participar da segunda Plenária a ser realizada com a Pró-Reitoria de Ensino. Na oportunidade será discutido o documento elaborado pelo Grupo de Trabalho com vistas a subsidiar a discussão sobre a Proposta de Repactuação a ser elaborada pelas bases.

A constituição deste grupo tem origem na Plenária realizada no dia 05.07 com a PROENS, tendo sido aprovado com o objetivo de, a partir das diretrizes do REUNI e da proposta REUNI-UFTM, elaborar um roteiro e cronograma de atividades para levantamento de dados e posterior discussão nas bases, subsidiando-as para o levantamento de suas necessidades a serem apresentadas na proposta de repactuação do REUNI-UFTM.

Com base em um conjunto de documentos e trabalhos acadêmicos relativos ao REUNI, o GT - Repactuação levantou uma série de dados para avaliação das metas traçadas no REUNI-UFTM (2008-2012) a partir de suas seis dimensões e elaborou alguns indicadores que possibilitarão elucidar o alcance ou não destas metas pela UFTM. Todas estas informações constam do documento que será apresentado às bases na Plenária para que façam uma profunda reflexão sobre suas necessidades e elaborem suas propostas para a consolidação de um documento de Repactuação da UFTM que reflita verdadeiramente uma busca pelo padrão público, gratuito e de qualidade para nossa Universidade.

A GREVE É FORTE. A LUTA É AGORA!

ADUFTM E COMANDO LOCAL DE GREVE
Uberaba, 20 de agosto de 2012

21/8 - Assembleia Geral Docente

ASSEMBLEIA GERAL DOS DOCENTES

Edital de Convocação

DATA: 21 de agosto de 2012
HORÁRIO: 09h
LOCAL: Sala 06 – Prédio Central da UFTM (em frente ao Mercado Municipal)

PAUTA:
1. Informes Locais
2. Informes Nacionais
3. Avaliação Política
4.Referendo de contraproposta elaborada pelo CNG/ANDES-SN a partir das indicações das Assembleias Gerais realizada na semana de 13 a 17 de agosto.
5. Encaminhamentos.


ADUFTM e Comando Local de Greve
Uberaba, 20 de agosto de 2012

Professores da UnB tentam retomar greve

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os professores da Universidade de Brasília (UnB) ligados ao comando da greve tentam invalidar o resultado da assembleia promovida na sexta-feira pela Associação dos Docentes da Universidade (ADUnB), quando foi determinado o fim da paralisação iniciada há três meses. O comando de greve alega que a reunião decisiva estava marcada para amanhã (21) e que a decisão da assembleia antecipada deveria ser anulada.

O reitor José Geraldo de Sousa Junior se encontrou com o grupo e disse que também estranhou a antecipação. Para ele, a assembleia convocada para esta terça-feira "é que deveria decidir os rumos do movimento". Ele pediu aos professores que, ao tomar decisões, mantenham o foco "nos objetivos que a universidade tem para com a sociedade".

Integrante do comando de greve, a professora Raquel Nunes admitiu que a reunião da ADUnB foi feita "de forma legítima, mas a decisão [pelo fim da greve] foi incorreta porque deveria ter sido discutido amplamente". Ela entregou à direção da ADUnB um abaixo-assinado de 230 professores pedindo a manutenção da assembleia prevista para amanhã.

Outras duas assembleias estão marcadas para amanhã. A primeira será a dos estudantes da universidade. Eles estão em greve há dois meses, em solidariedade aos professores. A outra será dos servidores da área técnica que também estão paralisados.

Fonte: Agência Brasil (20/8/2012)

CNG - Agenda da Semana


sábado, 18 de agosto de 2012

Greve das universidades gera reflexos para estudantes em MG

Aluna da UFTM afirma ter perdido oportunidades de emprego.
UFU diz que resposição das aulas será definida após o fim da greve. 

Luiz Vieira e Felipe Santos
Do G1 Triângulo Mineiro

A greve de professores das universidades e institutos federais em todo o país completa três meses nesta sexta-feira (17). Até o momento, a negociação entre o governo federal e os professores para o retorno das atividades não caminhou e um calendário de reposição de aulas também não foi fechado na maioria das instituições de ensino. Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a situação na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) permanece a mesma com cerca de 80% dos docentes parados. Para alguns estudantes que estavam concluindo o curso a greve prolongada gerou reflexos. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) ocorre a mesma situação. O comando de greve da universidade estima que 90% dos docentes tenham aderido à greve. A assessoria de imprensa da UFU afirmou que a reposição das aulas perdidas será definida apenas depois que houver uma data para a greve terminar.

Aluna da UFTM fez colação de grau simbólica
A universitária Natália Londe de Moura é aluna do curso de Terapia Ocupacional da UFTM e teve uma colação de grau simbólica. Isso porque a estudante contou que quando foi deflagrada a greve faltavam apenas duas semanas de aula para a conclusão do curso e mesmo faltando tão pouco tempo não foi possível realizar a apresentação do trabalho de conclusão. Com isso, o diploma foi adiado para o fim da greve. "Quando a greve teve início faltavam duas semanas para que eu concluísse o curso. Tivemos a colação de grau, mas foi simbólica, ou seja, não recebemos o diploma. Os alunos já estavam pagando a festa de formatura fizeram o evento assim mesmo sem ter a colação de grau. No meu curso como estávamos no finalzinho, estávamos fazendo apenas estágio, não havia mais aula nem nada do tipo. Então faltava uma semana de estágio e na outra semana seria a apresentação do trabalho de conclusão de curso", explicou.

Assim como Natália, outras três turmas dos cursos de Nutrição, Letras e Fisioterapia não conseguiram concluir os trabalhos e terão que finalizar as provas e apresentações no próximo semestre. Para a estudante a demora nas negociações e no fim do movimento são um problema e já estão prejudicando a vida profissional dela. "O que me prejudicou foi o fato de faltarem apenas duas semanas para a conclusão do curso e não conseguir me formar. Agora estou perdendo oportunidades de trabalho por não ter concluído o curso. Já perdi duas propostas. Passei em um concurso público também e devo ser chamada, pois precisaria assumir antes das eleições, mas quando chamarem não vou poder tomar posse por não ter concluído o curso", afirmou a estudante.

Segundo o professor e representante do comando de greve dos docentes do UFTM, Bruno Curcino, não há ainda um acordo com o governo para o fim do movimento grevista. "Não há sinalização de suspensão da greve. Até a última assembleia tivemos rejeição completa da proposta do governo. Estamos fazendo um trabalho de sensibilização dos parlamentares sobre o trabalho do governo para reabertura dos canais de negociação", disse. Ainda de acordo com o professor, o nível de adesão dos professores ao movimento grevista foi mantido e permanece na faixa de 75% a 80% e não há regressos de professores para a sala de aula.

Por meio de nota, a assessoria da UFTM informou que a Associação dos Docentes da UFTM (ADUFTM), em assembleia dos docentes, aderiu à greve em 17 de maio e não foram cumpridos cerca de 40 dias letivos do 1º semestre. A definição do calendário deverá ser discutida após o encerramento do movimento de greve. Segundo o Departamento de Registro e Controle Acadêmico, apenas as matrículas dos candidatos aprovados no Vestibular de Inverno foram efetuadas de acordo com as convocações. Atualmente, só estão em atividade o Internato do curso de Medicina, do 9º ao 12º períodos, 7º e 8º da Enfermagem e 8º da Biomedicina, todos em campo de estágios curriculares. Na segunda-feira (20) serão retomadas algumas aulas de disciplinas dos cursos de Engenharia que concluíram o 1º semestre. Os cursos de Engenharia da UFTM são ministrados em regime anual. As datas do Vestibular 2013 estão confirmadas e as provas acontecem em dia 9 de dezembro, 1ª fase, e dia 12 de janeiro, 2ª fase.

UFU
O presidente da Associação dos Docentes da UFU (Adufu) e do comando geral de greve, Aurelino José Ferreira Filho, afirmou que foi decidido manter a greve após uma assembleia na quinta-feira (16). Além disso, foram discutidos pontos de flexibilização. "Estamos buscando os pontos de flexibilização sem abrir mão dos nossos interesses. Apresentamos uma contraproposta salarial e de carreira e nenhum acordo foi fechado. Entendemos que não restava alternativa se não continuar com a greve", afirmou.

A adesão dos técnico-administrativos da UFU está em torno de 50%, segundo o membro do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições Federais de Ensino (Sintet-UFU), Silnando Silveira Ferreira. Ele afirmou que na segunda-feira (20) haverá uma assembleia da categoria na qual será apresentada a proposta do governo discutida nesta sexta-feira (17). "O comando nacional de greve fez outra reunião no Ministério do Planejamento e deve avaliar a proposta neste fim de semana. Na segunda-feira (20) vamos debater em uma assembleia às 14h e ter um posicionamento do comando nacional", revelou.

A assessoria de imprensa da UFU afirmou que enquanto a greve não terminar não é possível prever como serão repostas as aulas perdidas pelos alunos. Segundo a assessoria, é necessário saber quanto de 2013 será necessário atrasar pra repor as aulas, assim como a quando os alunos vão poder se matricular para o segundo semestre.

Em relação aos novos alunos, a universidade realizará neste fim de semana a segunda etapa do vestibular, depois do cancelamento do no dia 24 de junho, devido ao vazamento de algumas questões da primeira e segunda etapas. O resultado será divulgado no dia 11 de setembro, quando sairá a lista dos candidatos aprovados na primeira chamada. No entanto, a data para a matrícula não foi determinada.

Fonte: G1 Triângulo Mineiro (17/8/2012)