Os servidores técnicos administrativos e os professores dos institutos federais de
educação tecnológica oficializam nesta segunda-feira o movimento de greve em
todo o País, com a instalação do Comando Nacional de Greve. Formado por
representantes estudantis, o órgão sindical será responsável pelas negociações
com o governo.
Liderado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional
e Tecnológica (Sinasefe), o movimento atuará em conjunto à greve dos professores
das instituições federais de ensino superior, que iniciou há um mês.
A categoria reivindica, entre outros pontos, a reestruturação das carreiras
técnicas e dos docentes, a democratização das relações de trabalho e a aprovação
da carga horária de 30 hora para os técnicos administrativos.
De acordo com a secretaria adjunta de Comunicação do Sinasefe, Eugênia Martins, a
categoria vinha negociando com o governo para evitar a greve. Contudo, como não
houve avanço nas tratativas, várias instituições de ensino técnico decidiram
paralisar suas atividades na semana passada.
"O que está travando as
negociações é que o governo está tratando de forma diferenciada os servidores
administrativos e os professores. Além disso, o governo ofereceu uma proposta
para os professores, que não atende às reivindicações, mas nenhuma para os
servidores administrativos", disse a secretária-adjunta de Comunicação do
Sinasefe, Eugênia Martins.
Na próxima terça-feira, junto com o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes), representantes do Sinasefe vão se
reunir com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento,
Sérgio Mendonça, para negociar as reivindicações das categorias em greve.
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