Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais
de Ensino Superior do Município de Uberaba (Sinte-MED) realizou, na manhã de
ontem, manifestação pública em frente do Centro Administrativo da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). O ato engloba o movimento de greve,
iniciado na última segunda-feira (11). Além da manifestação, que contou também
com a participação de alunos, houve mais uma edição da aula na praça Rui
Barbosa. Ontem, aproveitando a ocasião, o tema foi "Greve: namore essa ideia".
Conforme explicou a coordenadora-geral do Sinte-MED, Mirtes Reis, a greve segue
por tempo indeterminado, sendo que as principais reivindicações são o
aumento salarial, realização de concurso público e a não privatização do
Hospital de Clínicas. Além dos servidores técnicos administrativos,
médicos também estão cruzando os braços e aderindo à greve. "Estamos
pedindo uma reposição de acordo com a inflação do ano 2011, tanto
salarial como também no nosso vale-alimentação, que está nenhum reajuste
há mais de dez anos. Por outro lado, essa privatização do HC, faria com
que 50% dos leitos fossem destinados à iniciativa privada, o que
prejudicaria a população", afirmou Mirtes.
A líder sindical também reforçou a intenção dos grevistas em derrubar a Medida
Provisória 568,
a qual, segundo ela, "congelou os vencimentos de
insalubridade e está reduzindo os salários dos médicos em 50%."
Já em relação à adesão ao movimento, Mirtes se mostra confiante. Até ontem, segundo
ela, pouco mais de 40% da categoria já havia aderido ou demonstrado interesse em
aderir ao movimento. "A movimentação está grande em busca de informações. Para
nossa surpresa, desta vez foram formadas até filas de servidores interessados na
busca de informações em como aderir ao movimento grevista. Os médicos,
principalmente, estão nos procurando, pois a situação está crítica para a Saúde
e Educação", concluiu.
Fonte: Jornal da Manhã (13/6/2012)
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