sexta-feira, 29 de junho de 2012

Alunos e professores de instituições federais fazem manifestação em Uberaba, MG

Eles pedem melhorias nas condições de trabalho e reposição salarial.
Possibilidade de privatização do HC é ponto forte da greve da UFTM.

Do G1 Triângulo Mineiro

Professores e alunos das instituições federais de ensino superior em Uberaba, no Triângulo Mineiro, realizaram manifestações na porta do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).

As principais reivindicações são melhorias nas condições de trabalho, mais concursos públicos e a reposição salarial da inflação, acumulada em 20%. “Até o momento nós não temos nenhuma negociação e nós precisamos deixar bem claro para a população que não estamos só reivindicando aumento salarial”, contou a coordenadora do Sindicatos dos Técnicos Administrativos da UFTM, Mirtes Reis.

Um dos pontos fortes da greve na UFTM é a possibilidade de privatização do hospital. Os estudantes, professores e servidores temem que a privatização venha a prejudicar a população carente. Se a medida for concretizada, 50% dos leitos do Hospital de Clínicas da UFTM poderão ser divididos com planos de saúde da iniciativa privada. “Estamos tentando conscientizar a população que a nossa causa é da cidade, uma causa da região”, disse o professor do comando de greve, Bruno Cursino.

A pauta ganhou a adesão de cerca de quatro mil alunos. “A gente luta para ter uma universidade pública igual ao que o governo mostra na tv porque a gente que está dentro da universidade sabe que a realidade é completamente diferente”, disse a universitária Vivian Freitas.

Outro problema enfrentado pelos alunos é a falta de estrutura. “Faltam estrutura, laboratórios, salas de aulas para todos os cursos, Restaurante Universitário que não tem até hoje”, desabafou a universitária Gisele Araújo.

O Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) também iniciou protestos com alunos e professores. “Temos feito reuniões desde 2001 com o governo federal. O sindicato nacional participa dessas reuniões, mas ainda não tem nada definido”, contou a professora Daniela Resende.

Fonte: G1 Triângulo Mineiro (29/6/2012)

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