quarta-feira, 29 de agosto de 2012

UFTM: com 105 dias, greve ainda persiste

Falta de acordo leva os professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), corpo discente e técnico administrativo a persistirem com a greve deflagrada há 105 dias.

Das 59 instituições, 53 estão paradas. Segundo informações obtidas por uma fonte da UFTM que preferiu ficar no anonimato, as vagas oferecidas mais que dobraram e o número de municípios atendidos por universidades ou institutos federais pulou de 114, em 2003, para 237, em 2011. “A oferta cresceu, e os problemas acompanharam. Espalham-se pelo país, instalações provisórias em contêineres, e faltam laboratórios e material para as aulas. Ao mesmo tempo, a carreira dos professores foi uma das poucas do serviço público que não foram reestruturadas durante o governo Lula”, argumentou.

Propostas - O governo já apresentou três propostas de negociação, as quais foram rejeitadas pelo Comando Nacional. Segundo os grevistas, além de não suprirem os reajustes anuais de inflação, também não tratam das perdas.

Fonte: Jornal de Uberaba (29/8/2012)

4 comentários:

  1. A coerência de uma IFES se baseia na trilogia "ensino-extensão-pesquisa". Pois bem, a questão de não haver docente suficiente, como apontado aqui, é tão clara que, somente em estado de greve, tenho observado o quanto consigo produzir no quesito pesquisa. Isto se deve ao fato de, por não haver ideal número de docentes, nós, docentes, sermos obrigados a trabalhar mais (muito mais, por sinal...) no ensino (Gente, como “cobrirmos” espaços que deveriam ser ocupados por outros!!). Isto "toma" o tempo que deveríamos estar nos dedicando à extensão e à pesquisa. Ah! Sem falar na péssima qualidade dos locais de ensino, baixa existência (ou mesmo inexistência) de materiais para ensino/pesquisa/extensão e por aí vai. Neste ínterim, vocês imaginam o quanto deve estar sendo gasto para conduzir o julgamento do mensalão (que já leva 3 semanas)??? PARAR, REFLETIR E MUDAR é imperativo para que qualquer coisa evolua. Aprendemos isto desde que somos crianças. Vocês ainda questionam a razão pela qual a greve tem que continuar???

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  2. ESTRANHO É QUE COM TANTOS ARGUMENTOS OS PROFESSORES VOLTAM NA SURDINA A DAR AULAS NA UFTM, NÃO TEM CORAGEM DE ASSUMIR QUE NÃO QUERIAM A GREVE, E QUE A GREVE ESTÁ TERMINADA, CADA UM RESOLVEU A SEU MODO, ENCERRAR A SUA GREVE, COMO REALMENTE SE A GREVE FOSSE UMA OPÇÃO PESSOAL, INDIVIDUAL E NÃO DE UM CORPO DOCENTE SEDENTO POR MUDANÇAS DE TODA ORDEM. LAMENTÁVEL....

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  3. http://outrosoutubrosvirao.wordpress.com/

    EBSERH é barrada na UFPR
    30/08/2012

    Nesta quinta-feira, dia 30, a implementação do projeto da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) foi barrada por unanimidade no Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná. Essa é uma conquista histórica da greve geral realizada na UFPR, já que o ponto era parte da pauta local unificada e foi negociada em conjunto com as três categorias mobilizadas. Essa vitória é a prova de que só com a luta transformamos a nossa realidade!

    A GREVE É FORTE, A LUTA É AGORA!

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  4. Aff, nao quero perder o semestre nao...
    ficar de greve nao é ficar sentado em frente a tv, comendo pipoca.
    desistam e pensem mais nos seus alunos

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