sábado, 28 de julho de 2012

Greve dos professores adia volta às aulas na Universidade Federal

Retorno às aulas em universidades federais deve ser prorrogado. Por conta da greve dos professores, o início das aulas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro não será conforme o estabelecido no calendário escolar. Na instituição não há previsões de quando as aulas serão retomadas, sendo que até momento já foram 76 dias sem aulas.

Em busca de melhores salários e condições de trabalho, os professores de várias instituições de ensino superior do Brasil estão em greve há meses. Em Uberaba, já são mais de dois meses de paralisação, em que cerca de 1.500 alunos estão sem aula. Entretanto, mesmo prejudicados com a greve, vários estudantes se solidarizaram com a causa e defendem o movimento.

O período de negociação começou e o Governo Federal vem apresentando algumas propostas à categoria, que, segundo os docentes, não atendem às reivindicações e, por isso, permanecem em greve. Enquanto isso, segundo nota encaminha pela assessoria de imprensa da UFTM, através do pró-reitor de Ensino, Acir Mário Karwoski, as aulas não serão retomadas no dia 30 de julho, conforme o calendário escolar. Não haverá aulas para veteranos e nem mesmo para os alunos recém-aprovados no vestibular. Continuam apenas os estágios nos cursos de Biomedicina, Enfermagem e Medicina.

Diante desta situação, o comando de greve, através do professor Bruno Cursino, pede a compreensão dos alunos. “Quando a greve terminar, as aulas serão repostas, mas é impossível não dizer que o calendário escolar do segundo semestre está comprometido. Não há perda de semestre, apenas teremos um desarranjo do início do próximo semestre”, explica Bruno, lembrando que grande parte dos alunos aprova a greve.

Já no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), em que alguns professores também estão em greve, de acordo com o diretor-geral do Campus I, Rodrigo Afonso Leitão, a manifestação não prejudica o retorno às aulas, haja vista que as atividades começaram na última quarta-feira. “Pela quantidade de docentes que aderiu ao movimento, é possível cumprir o calendário escolar sem problemas. E para aqueles que estão parados, assim que retornarem, as aulas serão repostas”, afirma.

Fonte: Jornal da Manhã (28/7/2012)

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