Comando de greve dos docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) quer
suspender calendário acadêmico. Para não prejudicar os alunos, que por
solidariedade às causas dos professores da universidade federal, que entraram em
greve, estão perdendo aulas, a intenção a suspender o calendário acadêmico. A
solicitação já foi aprovada pelos membros Conselho de Ensino (Coens).
Segundo representante do comando de greve dos docentes, Bruno Curcino, após duas
reuniões extraordinárias, a primeira delas convocada pelos conselheiros do
Coens, foi aprovada a suspensão do calendário acadêmico na UFTM, com uma minuta
de resolução tendo sido enviada ao Conselho Universitário (Consu), em que
proposta deve ser homologada, ou quem sabe ser aprovada com alterações ou mesmo
ser reprovada.
"A suspensão do calendário acadêmico é uma vitória conquistada. O nosso principal
argumento é, sobretudo, a proteção dos alunos, a garantia de que as atividades
serão repostas, pois a partir do momento que o calendário é paralisado, nada do
que ocorre durante o período de greve tem validade, aulas, trabalhos ou provas
aplicadas, haja vista que tem professores que não aderiram à manifestação e
estão ministrando aula. Além disso, recebemos informações de casos de assédio
moral, professores que estão dando aula e pressionando alunos para não pararem
as atividades", explica Bruno, ressaltando que a suspensão foi aprovada em
assembleia.
Segundo minuta de resolução encaminhada para apreciação do Conselho Universitário e
assinada pelo pró-reitor de Ensino, Acir Mario Karwoski, os docentes pedem a
suspensão do calendário escolar, a partir do dia 7 de julho até o final da
greve. Aos discentes que tiveram prejuízos durante o movimento de greve será
assegurada a recomposição de aulas, de conteúdos e avaliações. Ainda segundo a
minuta, ao final da greve, os docentes que tiveram interrompidas as atividades
acadêmicas poderão repor as aulas.
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