A primeira reunião de negociação com o reitor da UFTM teve pouco avanço, e contou
com a participação de observadores dos comandos. O reitor não apresentou
proposta alguma acerca da pauta de reivindicações entregue no dia 18 de junho.
Os docentes apresentaram alguns pontos considerados urgentes pela última
assembléia geral, e estabeleceram um diálogo com vistas ao avanço das
negociações.
Os pontos apresentados foram: Plano Diretor, distribuição das novas vagas de docentes e técnicos, EBSERH, acesso à TV Universitária.
Sobre o primeiro ponto, ficou acertado o Seminário, conforme deliberado em Assembléia,
para o dia 10 de julho, bem como o compromisso da reitoria em informar o
andamento do atual PDI. Apesar das discussões, o reitor não se comprometeu em
suspender o atual cronograma institucional do PDI em andamento.
Sobre a EBSERH, o reitor negou inicialmente qualquer adesão ou existência de minuta de
contrato, dando a impressão de não haver esse debate na UFTM. Após ser
questionado sobre alguma carta de intenções, o reitor assumiu que esse documento
já foi enviado ao MEC, com a indicação favorável à adesão. Ele foi questionado
sobre o porque da decisão não ter sido precedida de debate com a comunidade
universitária, tendo respondido que há um entendimento que essa questão é de
interesse prioritário do H.C., e teria sido discutido exclusivamente nessa
esfera. Foi firmado um compromisso de tornar pública essa carta de intenções,
bem como a realização de um seminário sobre o assunto na próxima semana.
Sobre a distribuição das novas vagas, o reitor informou que a PROENS está finalizando
os dados a partir de informações dos institutos acerca das necessidades da UFTM
e de cada setor. Informou ainda que a relação entre professores e alunos
defendida pelo MEC não condiz que a argumentação governamental, uma vez que é
fundada na média européia que estabelece 12 alunos por docentes nas
universidades públicas. Esse ponto ficou em aberto, uma vez que segundo o
reitor isso é atribuição dos INSTITUTOS e a aprovação das vagas passa
exclusivamente pelo CONSU.
Acerca do acesso à TV Universitária, para apresentarmos à população nossas
reivindicações e informações sobre a greve, o reitor apresentou a situação em
que ela se encontra juridicamente, vinculada à FUREU, e assumiu o compromisso de
abrir espaço na grade de programação aos Comandos Locais de Greve. Para isso
ele pediu que indicássemos uma data e horário, bem como a duração do programa,
para que isso fosse viabilizado.
Ao final, o reitor ainda foi indagado acerca de memorando encaminhado à
departamentos solicitando dados dos grevistas, bem como seus pontos, o que ele
negou conhecimento. Foi indicado ainda a importância da reitoria se pronunciar
publicamente sobre o movimento grevista, mas sobre isso o reitor não comentou.
Não ficou acertada a data da próxima reunião de negociação local, que deverá
contar ainda com os CLG dos técnicos e dos discentes.
Universidade Pública, Gratuíta e de Qualidade. Essa é a nossa bandeira!
Comissão de Comunicação
Comando Local de Greve - CLG/UFTM
Uberaba, 29 de junho de 2012
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